FAHANDRIAMPAHALEMANA




"Mas o fruto do Espírito é: Amor, alegria, paz..." Gálatas 5.22


Eu não sei quantas palavras os malgaches usam para PAZ, mas segundo o que vi, trabalhando numa decoração na escola do Josué, uma delas é fahandriampahalemana. Eu não sei se você consegue pronunciar esta palavra, após tê-la lido pela primeira vez. Se consegue, Parabéns! Esteja certo da minha limitação e de uma grande maioria que não poderá fazê-lo. 


Mas, o verdadeiro desafio está longe de ser este: Ler a palavra PAZ na língua malgache e pronunciá-la tirando os olhos do texto. O desafio mesmo é ter a realidade do seu significado no coração. Paz não é um minério extraído da terra, não nasce no campo, não sai pela torneira da pia, nem vem no balde da cisterna. Paz..., paz é um fruto, mas estranho aos pomares deste mundo. 


Paz vai muito além de ausência de balas, de um linguajar polido, de um período de trégua, de silêncio na trincheira, de falta de munição. Você sabe porque não há paz no mundo? Porque ela foi perdida lá no Éden. 


E, desde então, ela está em falta. Assim, não se assombre com sua ausência nas ruas do seu bairro, nas praças da sua cidade, nas rodovias do seu país ou no seu continente. 


Mas, ela pode ser ainda re-encontrada? Bem certo que sim! Jesus nos diz: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou;...." O apóstolo Paulo escreveu aos Gálatas: "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz..." E, aos irmãos de Roma: "Justificados, pois, mediante a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, temos paz com Deus."


A fonte de paz está aqui: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. O homem precisa resolver seu problema com Deus. E então, somente depois disto, é que ele terá paz na sua alma e em sua casa. Sem se voltar à fonte, o Deus triúno, não nos enganemos, o mundo tornar-se-á mais e mais numa ruína, suas cidades em escombros, e sua sociedade, ávida de guerra e de sangue.


Pr. Moisés Suriba – missionário no Senegal

9 CONSELHOS PARA A ESPOSA DO PASTOR (o pastor deve ler também)




Ser esposa de um pastor é uma tarefa das mais árduas. Muitas esposas de pastores não sabiam que o seu futuro marido seria um pastor. Algumas sim, já estavam casadas quando o mesmo foi chamado para o pastorado.

Um tema que quase não se ensina nas escolas de teologia é justamente sobre a família do pastor. Poucos pastores são preparados para lidar com a igreja e com sua família. Preparados para servir a Deus na igreja sem negligenciar a esposa e os filhos. Essa é uma área que precisa de mais atenção por parte dos educadores teológicos.

Em uma recente pesquisa fiz a seguinte pergunta: “Que conselhos você daria a uma esposa de pastor?”. Veja abaixo as respostas e estão descritas sem ordem de importância.



1. Seja você mesma.

A cobrança sobre a família do pastor e especialmente sobre sua esposa é por demais exagerada. Fora dos limites normais quando comparado com qualquer outra profissão. Por isso, a mulher vai se ajustando aos desejos e vontades da igreja. Ela tem medo que se não fizer esse ajuste, o seu marido receberá criticas e o pior de tudo é que ela pode ser culpada por coisas que não vão bem no seu ministério.
Assim, ela vai deixando de viver a sua vida e passa a viver dentro do papel que a comunidade espera dela.



2. Você tem nome.

Você tem nome e seu nome não é “esposa do pastor”. Seja gentil, mas firme quando chamada de esposa do pastor: “Você é a esposa do pastor?”. Se apresente e diga o seu nome. Peça ao seu marido que a chame pelo nome quando em público.



3. Você não é a pastora.

Certamente que há denominações onde a esposa do pastor também é chamada de pastora. Sendo este o seu caso, pule essa parte. Agora, se o seu marido é o pastor, deixe que ele o seja. Não se meta em todas as coisas que acontecem dentro de uma comunidade e são muitas. Deixe que ele e a diretoria da igreja resolvam os problemas. Não fique colocando seu marido contra a parede perguntando sobre todos os detalhes da liderança, da reunião da diretoria, de um aconselhamento etc. Se a igreja quiser que você seja pastora com ele, pergunte quanto será o seu salário.



4. Exercite o seu dom espiritual.

Não faça nada na igreja porque os outros querem por ser você a esposa do pastor. Faça porque gosta e porque é seu dom. Muitas igrejas atribuem papeis tradicionais para as esposas do pastor: regente de coral, professora de crianças, líder do grupo de oração ou de visitação nos lares. Não faça nada destas coisas se você não é chamada para tal. Explique para as pessoas que você tem outro dom espiritual tal qual cada crente da comunidade e que você irá trabalhar naquilo que Deus lhe chamou.



5. Tenha uma profissão.

O sustento pastoral é na maioria das vezes insuficiente para manter uma família. Além do mais, a aposentadoria pastoral é mais insuficiente ainda. Por isso, enquanto é tempo você pode voltar a estudar, fazer algum curso técnico, aprender algum trabalho manual. Isso é especialmente importante para as esposas ainda jovens. Não esperem que a igreja fará alguma coisa por você porque ela não fará. Já não faz agora que seu marido trabalha para ela, imagine quando ele não estiver trabalhando?



6. Ajude seu marido com boas palavras.

Calma que aqui não tem nada incoerente com o item 3. Dê dicas sobre o sermão. Com jeito e não precisa ser no domingo a noite. Elogie alguma ação dele. Nunca, mas nunca mesmo o critique durante jantares e almoços, na frente das crianças ou outros parentes.



7. Guarde no seu coração.

Tem tantas coisas que você vai ouvir e presenciar. Muitas delas farão mal ao seu coração e entristecerão a sua alma. Aprenda a guardar as coisas no seu coração. Ore e leve para o trono de Deus. Não comente as coisas da igreja com “sua melhor amiga”, especialmente se ela for da igreja e mais especialmente ainda se ela for esposa de um dos diretores da igreja. Erro fatal. Caso você precise mesmo conversar e tem a mãe viva, ela é conselheira de todas as horas. Ou uma irmã que você é mais próxima (irmã de sangue). Ou, uma psicóloga.



8. Trate bem as pessoas.

Tenha sempre um bom relacionamento com as pessoas. Você não precisa ser amiga de todos na igreja, mas também não precisa ser inimiga de alguém em particular. Trate bem os diretores da igreja e isso nem sempre é fácil. Você também pode conversar com essas pessoas se a questão envolver você. Caso não envolva, segue o barco.



9. Exercite o perdão.

Você como esposa de pastor recebe muitas criticas. Algumas com boas intenções, mas a maioria é maldosa, cruel mesmo. Pessoas têm expectativas a seu respeito e você não cumpre (nem sabia das expectativas), por isso mais critica ainda. Muitos olhares tortos, falatórios, fofocas etc. Isso vai abalando sua fé, sua confiança na igreja. O melhor caminho é o caminho do perdão. Perdoe em nome de Jesus.



Seu marido foi chamado para o ministério pastoral. Deixe que ele o cumpra. Descubra o seu chamado e cumpra o seu. 


Abraços,


Antonio Carlos Barro



Publicado originalmente em: Info Pastor

OS BICHOS QUE VIVEM EM NÓS



"Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne." Gálatas 5.16



Leia e medite em Provérbios 6.16-19


" Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina:

olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente,

coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal,

testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos."



Um ermitão, que vivia uma vida simples e isolada no deserto, muitas vezes reclamava que tinha muito que fazer. Perguntaram-lhe como era possível que em sua solidão tivesse tanto trabalho.


- Tenho que domar dois FALCÕES, treinar duas ÁGUIAS, manter quietos dois COELHOS, vigiar uma SERPENTE, carregar um ASNO e sujeitar um LEÃO.


- Não vemos nenhum animal perto do local onde vives. Onde estão estes animais?


O ermitão então explicou: - Estes animais todos os homens têm, vocês também…


Os dois FALCÕES se lançam sobre tudo o que aparece, seja bom ou mau. Tenho que domá-los para que só se fixem sobre uma boa presa. São meus olhos.


As duas ÁGUIAS ferem e destroçam com suas garras. Tenho que treiná-las para que sejam úteis e ajudem sem ferir. São minhas mãos.


Os dois COELHOS querem ir onde lhes agrada, fugindo dos demais e esquivando-se das dificuldades. Tenho que ensinar-lhes a ficarem quietos mesmo que seja penoso, para que eu possa solucionar o que me aflige. São meus pés.


O mais difícil é vigiar a SERPENTE, apesar dela estar presa numa jaula de 32 barras. Está sempre pronta para morder e envenenar os que a rodeiam, mal se abre a jaula. Se não a vigio de perto, causa danos. É minha língua.


O ASNO é muito obstinado, não quer cumprir com suas obrigações. Alega estar cansado e se recusa a transportar a carga de cada dia. É meu corpo.


Finalmente, preciso domar o LEÃO. Quer ser o rei, o mais importante; é vaidoso e orgulhoso. É meu coração. Portanto, há muito que fazer…


Autor Desconhecido