SOMOS PESSOAS DE ORAÇÃO




Um dos assuntos bíblicos mais importantes e talvez o mais difícil de escrever é a oração. Oração não se explica, oração se vive. Para o cristão, viver é orar, orar é viver, e isto se dá "em todo tempo". Orar é estar em comunhão com o Pai. Orar é viver um relacionamento significativo com Ele, é viver em constante oração. Pensar em oração é pensar necessariamente num relacionamento entre um Deus amoroso e seus filhos e também entre eles, quando oram ao Pai em favor de seus irmãos.


Certa vez, o teólogo e psicólogo holandês Henry Nouwen, em meio à crise que passava, buscou refúgio em um lugar isolado com o objetivo de orar distante de toda a agitação que lhe cercava. Lá, percebeu um dos pontos importantes acerca da oração. Conforme seu próprio relato: "Algo mudou em mim. Eu não queria mais escrever sobre o coração de Jesus. Em meu próprio coração comecei a discernir um desejo real de falar ao coração de Jesus... um convite para deixar o coração de Jesus tocar profundamente meu próprio coração e curar-me".


No texto de Mateus 11.28-30, percebemos que a oração é um convite a todos que notam sua miserabilidade, cansaço e que desejam descanso para a alma. É o próprio Jesus que nos convida ao encontro de profunda intimidade com o Pai. Não é uma iniciativa humana, fruto de nosso desejo.


O Novo Testamento também nos incentiva à oração comunitária, a oração que se faz em comunhão com o Corpo. Quando olhamos Atos 1.14, percebemos uma Igreja unida, homens e mulheres perseverando em oração. Mas nem todos perseveraram. Em 1Coríntios 15.6, Paulo relata que Jesus foi visto por mais de 500 irmãos de uma só vez, mas em Atos 1.15, Pedro se levanta na Assembléia composta por cerca de 120 pessoas. Veja, não são mais 500, agora são apenas 120 perseverando juntos em oração.


Jesus não os obrigou a perseverar, não os intimidou, muito menos negociou a promessa do Pai; pelo contrário, deixou o caminho aberto para todos que desejarem esta promessa, para que venham ao seu encontro. Com o coração manso e humilde, Jesus espera por seus filhos. Em João 6.68, Pedro explicou a razão de não deixar de ir ao encontro do Mestre: "Se não formos a Ti, a quem iremos nós? Só tu tens palavra de vida eterna, para onde iremos?".


O convite do Senhor é claro: "Vinde a mim, todos. Vinde, a fim de que sejamos um, assim como Eu e o Pai somos um". Encontrar-se com Ele em resposta ao seu convite é uma experiência transformadora que nos deixa cada dia mais parecidos com seu Filho, Jesus Cristo.



Pr. Ricardo Bitun


Extraído de Fanzine Underground ano 10 – nº 05 – agosto de 2012

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MOLDADOS POR DEUS EM MEIO ÀS OPOSIÇÕES DA VIDA






"E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito." 2Coríntios 3.18



Somos chamados a seguir na direção do Senhor. Muitas vezes, forças opositoras se apresentam diante de nós para nos impelir na direção oposta. Muitos ao observarem que estas forças são muito impetuosas se inclinam ante a tendência de prosseguir na mesma direção a que estão sendo impelidos. Assim, fazem cessar a oposição, porém, caminham para distante de Deus. 


O que tenho percebido diante deste quadro tão comum, ainda que geralmente passe despercebido pela maioria dos cristãos e servos de Deus, é que, mesmo estas forças opositoras, dentro do escopo da sabedoria e soberania divina, são ferramentas nas mãos do Pai celeste para esculpir em nós o caráter de Cristo. 


Através do fogo das provações, do vento das tribulações, das tempestades da vida, à medida que caminhamos perseverantemente com fé e esperança em Cristo, somos transformados pelo próprio Senhor. 


Desta forma, quanto mais resistimos às oposições e prosseguimos em direção ao Senhor, ainda que pareça que não estamos dando um único passo ou fazendo progresso algum na jornada, estamos sendo cada vez mais fortalecidos e moldados por Deus. 



Precisamos estar conscientes de que enquanto estivermos nessa jornada rumo ao Senhor, estas realidades estarão presentes. Por isso, seja o que for que esteja tentando impeli-lo para distante do Pai, não desista, mas persevere e experimente a transformação que Deus estará operando em sua vida. 


Um dia, esse processo chegará ao fim. As lutas terão cessado, e nós, face a face com o Pai contemplaremos Sua Glória conformados à semelhança de Cristo.



Rev. Antonio Donadeli

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EM LUGARES DIFÍCEIS




Leia Tiago 1.2-4





"Em tudo somos atribulados, porém não angustiados; perplexos, porém não desanimados." 2 Coríntios 4.8


Dor! Todos nós a enfrentamos. A dor com freqüência marca nossas vidas, deixando uma cicatriz permanente em nossos corações. Aos dois meses de idade, os médicos diagnosticaram uma grave doença no fígado de nossa filha Sarah. Esta doença deu início a um período emocionalmente exaustivo para nossa família. Ela chegou ao ponto de perder quase todo o sangue de seu corpo; minha esposa e eu tememos perdê-la. Mas não perdemos. Deus a abençoou com a dádiva de um novo fígado em abril de 2009. 


A doença de Sarah e a cirurgia de transplante estressaram nossa família. No entanto, nunca estivemos longe do cuidado e da graça de Deus. Nós O encontramos nos muitos amigos que ficaram conosco no hospital. Nós O encontramos no corpo de Cristo! Crentes que conhecíamos e outros que desconhecíamos, ao redor do mundo, que oravam por nossa família. Nós O encontramos no cuidado pessoal que nossa igreja nos dedicou. Nós O encontramos no modo como o dinheiro entrou para pagar por aquilo que necessitávamos. 


Nós ainda vivemos dia a dia, orando para que o fígado transplantado de Sarah não falhe e que ela possa viver uma vida longa e feliz. Ao fim do dia, sua vida está nas mãos de Deus. É a fidelidade de Deus que nos permite viver, hoje e eternamente.


Ore: Senhor amado, lembra-nos de que Tu estás conosco, seja qual for o caminho que tenhamos de trilhar. Em nome de Jesus. Amém.


Pensamento para o dia: Em meio à dor, bênçãos tremendas podem florescer.


Oremos pelas pessoas que estão na fila dos transplantes.




Extraído do devocionário: No cenáculo

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SÉRIE: HOMENS DOS QUAIS O MUNDO NÃO ERA DIGNO


Adoniram Judson


O missionário Adoniram Judson levou o Evangelho até a Ásia e traduziu a Bíblia para o birmanês. Era o ano de 1824. Os oficiais do rei da Birmânia (atual Mianmar) - pais que fica às margens do Golfo de Bengala, no Sudeste Asiático tinham acabado de saquear o lar missionário de Adoniram e Ann Judson, levando tudo o que acharam de "valioso". No entanto, o tesouro mais precioso havia passado despercebido: o manuscrito de uma porção da Bíblia, traduzida por Adoniram Judson, que sua esposa Ann enterrara sob a casa.


Acusado de espionagem, Adoniram, um missionário magro e de corpo pequeno, ficou encarcerado por quase dois anos em uma prisão infestada por mosquitos. Ele e outros 60 condenados à morte ficaram encerrados em um edifício sem janelas, escuro, abafado e imundo. Durante aquele período, sua esposa conseguiu entregar-lhe um travesseiro - para que ele pudesse dormir melhor no duro chão de areia da prisão -, além de livros, papéis e anotações que ele usava para continuar a tradução da Bíblia para O birmanês. Dentro da cadeia, além das traduções, que ele escondia dentro de seu travesseiro, Adoniram evangelizava os presos.


O episódio descrito é parte da história do americano Adoniram Judson (1788 - 1850), o primeiro missionário cristão na Birmânia, que, por 30 anos, perseverou em seu trabalho de evangelização, apesar das doenças e perseguições constantes que sofria por pregar o Evangelho naquele país.


Em 1819 - seis anos depois de sua chegada à Birmânia -, Judson conseguiu seu primeiro convertido. Dois anos depois, já havia uma igreja fundada no país, com 18 batizados. Em 1837, havia 1144 convertidos batizados na Birmânia. Em 1880, esse número passou a sete mil, distribuídos por 63 igrejas. Em 1950, cem anos depois de sua morte, existiam mais de 200 mil cristãos na Birmânia, em sua maioria, resultantes da mensagem que Judson deixara naquele país. 


Dizia ele: "Muitos cristãos consagrados jamais atingirão os campos missionários com seus próprios pés, mas poderão alcançá-los com os seus joelhos."



Extraído e adaptado de: Renovado

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SÉRIE POVOS E NAÇÕES PARA CRISTO: POVO KAREN OU POVO DE BURMA






O povo Karen são um grupo étnico no Sudeste Asiático que foi forçado a fugir de suas casas devido a uma "limpeza étnica" que está sendo realizada pelo governo militar da Birmânia. Quase um milhão de Karen (é assim que gostam de ser chamados) vivem na clandestinidade na Birmânia, passando de um lugar para outro para se manter à frente das tropas do exército que procura caçá-los. Quando ficam sem opções, eles fogem para a Tailândia, onde alguns 155.000 estão vivendo em campos de refugiados.


Tendo sido rejeitados pela Birmânia, a maioria dos refugiados não tem cidadania birmaneza. E por serem rejeitados pela Tailândia, a cidadania não está disponível para eles lá também. Quando alguém não tem cidadania, é geralmente rejeitado pelo mundo e preso em condições muitas vezes deploráveis. Sem fim para as dificuldades dos refugiados Karen, os governos ao redor do mundo começaram a aceitar o Povo Karen dos campos na Tailândia para o reassentamento.


Embora a Birmânia seja um país predominantemente budista, o povo Karen, foram alguns dos primeiros convertidos ao Cristianismo no Sudeste Asiático, através do trabalho missionário de Adoniram Judson, o qual chegou à Birmânia em 1813 e encontrou o povo Karen pronto para abraçar as Boas Novas de Jesus.


E em 2006, cerca de 3.000 Karen foram trazidos para o Canadá e alguns outros vieram depois. Em Hamilton, existem atualmente cerca de 400 pessoas Karen. A jornada para os que aqui chegaram tem sido muito difícil. Eles lutam para se adaptar à vida urbana por serem um povo rural. Antes de vir para aqui muitos nunca tinham visto um prédio de concreto ou andado dentro de um ônibus. Alguns dos jovens líderes Karen passaram os primeiros 26 anos de suas vidas em um campo de refugiados. E aprender uma nova língua e encontrar seu lugar em uma nova cultura, que é radicalmente diferente da sua, é um enorme desafio.


Desde que chegaram em Hamilton o povo Karen tentou se integrar em várias igrejas, mas devido as diferenças de língua e cultura, eles não conseguiram se adaptar e a situação se tornou cada vez mais desafiadora, então eles resolveram formar uma congregação entre eles. E a nossa igreja resolveu acolhe-los.


Pedimos que a igreja brasileira esteja orando pelo povo Karen e estejam conosco nesta obra missionária entre o povo Karen que teve inicio há tantos anos atrás.



Missionária Elaine Silva - Canadá

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SÉRIE CRISTÃOS PERSEGUIDOS: E A IGREJA NO EGITO?





De malas prontas, a família de Wagdi esperava pelo resultado das eleições presidenciais, no Egito. Com a vitória do partido islâmico, Wagdi, sua esposa e seu bebê emigrarão para a Europa. É um tempo de desafios para a Igreja do Egito. Mesmo com a vitória do partido islâmico, ainda há muita incerteza. No entanto, muitos cristãos têm agido como Wagdi e deixado para trás seu país, temendo pelo pior.


Sabemos que "não há autoridade que não venha de Deus" (Rm. 13.1), e que ao longo da história Deus tem usado ímpios para o bem de seu povo, como fez com Ciro da Pérsia (Is. 45.1). Assim, a função dos filhos de Deus é interceder pelas autoridades (1Tm 2.1-2), a fim de que tenham vida tranqüila e pacífica. E nós, cristãos brasileiros, podemos também interceder por nossos irmãos no Egito. Que a fé em nosso Pai seja maior, do que o medo do desconhecido.



CANDIDATO DA IRMANDADE MUÇULMANA VENCE ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS, NO EGITO


Mohammed Mursi, (60), candidato do Partido Liberdade e Justiça, braço da Irmandade Muçulmana, venceu as eleições presidenciais, no Egito, com 51,73% dos votos válidos. A Irmandade Muçulmana foi perseguida ao longo de seus 84 anos de história e durante o regime de Mubarak ficou na ilegalidade.



A outra opção de voto para os egípcios era, Ahmed Shafiq, que fora primeiro-ministro durante a gestão Mubarak. Boa parte da população egípcia não queria a eleição de Shafiq, temendo que ele reproduzisse o que foi o regime anterior. Em seus discursos, Mursi fez contínuas referências à Lei Islâmica (Sharia), e a seu projeto de renascimento islâmico ('nahda') em todas as áreas da nação, algo comum para um membro da Irmandade Muçulmana egípcia cujo lema político é "O Islã é a Solução". 


Em seu primeiro discurso, feito ontem, após o resultado final da eleição, Mursi disse que "respeitará os direitos das mulheres e crianças, os direitos humanos e os acordos internacionais". Ele disse também que "não permitirá qualquer tipo de interferência em assuntos internos, protegendo a soberania nacional, e não apoiará interferências em outros países".


Resta saber quais as implicações reais que a escolha de Mursi ao cargo de presidente trará aos egípcios, principalmente aos cristãos, que são minoria e que carecem de direitos e deveres iguais aos demais cidadãos. Resta saber se o novo presidente governará para todos ou para apenas uma parcela da população. O que de fato acontecerá com o Egito e com os cristãos desse país, ainda não sabemos, mas podemos orar pedindo a Deus que abençoe esta nação e Seus filhos.



PEDIDOS DE ORAÇÃO


• Ore para que esse momento de transição politica no Egito seja pacífico e bem sucedido.


• Ore para que o novo governo trabalhe pelo bem de todos os egípcios, independente de suas opções religiosas.


• Peça a Deus que acrescente mais fé no coração dos cristãos egípcios, de modo que alcancem um futuro com mais liberdade e oportunidades.

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VIVEMOS DIAS MAUS...




"Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus." Romanos 12:1-2



Nesta semana eu estava meditando sobre a vida e me veio à mente a canção:


"Vivemos dias tão maus

Onde o engano e a vaidade reinam

Seu povo se perturba com esses valores

Livra-nos de negarmos nossa fé

Livra Teu povo de cair..."



Eu estava pensando em como o mundo atual faz de tudo para satisfazer a vaidade. Homens e mulheres buscando por alcançar um determinado padrão de beleza a todo custo. Homens e mulheres trabalhando demais para satisfazerem seu consumismo desenfreado. Homens e mulheres fazendo de tudo para estar por cima, no comando e no poder. Vemos as pessoas buscando por sua satisfação pessoal, seja ela qual for, para se sentirem bem e felizes. E as crianças vão crescendo em meio a isso tudo e entrando no mesmo ritmo.


Sabe o que mais dói?


Quando vejo que essas questões, essas vaidades, querem se infiltrar no meio cristão.


Não podemos deixar as coisas acontecerem e acharmos que é normal, porque corremos o risco de cair realmente na normalidade. Não podemos permitir que o pecado do mundo faça parte das nossas vidas. Não podemos em hipótese alguma, nos conformarmos com a vaidade do mundo e aceitá-las em nossas vidas.


Devemos sim, ter em nossa mente o evangelho, devemos ser determinados em nossas atitudes em não conformidade com os pecados do mundo para não sermos considerados como NORMAIS e sim, o sal da terra e luz do mundo.


Que o engano e a vaidade que reinam no mundo não nos atinjam. Que não venhamos a negar nossa fé e que Deus não nos permita cair.



Yana Karla

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