FAHANDRIAMPAHALEMANA




"Mas o fruto do Espírito é: Amor, alegria, paz..." Gálatas 5.22


Eu não sei quantas palavras os malgaches usam para PAZ, mas segundo o que vi, trabalhando numa decoração na escola do Josué, uma delas é fahandriampahalemana. Eu não sei se você consegue pronunciar esta palavra, após tê-la lido pela primeira vez. Se consegue, Parabéns! Esteja certo da minha limitação e de uma grande maioria que não poderá fazê-lo. 


Mas, o verdadeiro desafio está longe de ser este: Ler a palavra PAZ na língua malgache e pronunciá-la tirando os olhos do texto. O desafio mesmo é ter a realidade do seu significado no coração. Paz não é um minério extraído da terra, não nasce no campo, não sai pela torneira da pia, nem vem no balde da cisterna. Paz..., paz é um fruto, mas estranho aos pomares deste mundo. 


Paz vai muito além de ausência de balas, de um linguajar polido, de um período de trégua, de silêncio na trincheira, de falta de munição. Você sabe porque não há paz no mundo? Porque ela foi perdida lá no Éden. 


E, desde então, ela está em falta. Assim, não se assombre com sua ausência nas ruas do seu bairro, nas praças da sua cidade, nas rodovias do seu país ou no seu continente. 


Mas, ela pode ser ainda re-encontrada? Bem certo que sim! Jesus nos diz: "Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou;...." O apóstolo Paulo escreveu aos Gálatas: "Mas o fruto do Espírito é amor, alegria, paz..." E, aos irmãos de Roma: "Justificados, pois, mediante a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, temos paz com Deus."


A fonte de paz está aqui: O Pai, o Filho e o Espírito Santo. O homem precisa resolver seu problema com Deus. E então, somente depois disto, é que ele terá paz na sua alma e em sua casa. Sem se voltar à fonte, o Deus triúno, não nos enganemos, o mundo tornar-se-á mais e mais numa ruína, suas cidades em escombros, e sua sociedade, ávida de guerra e de sangue.


Pr. Moisés Suriba – missionário no Senegal

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9 CONSELHOS PARA A ESPOSA DO PASTOR (o pastor deve ler também)




Ser esposa de um pastor é uma tarefa das mais árduas. Muitas esposas de pastores não sabiam que o seu futuro marido seria um pastor. Algumas sim, já estavam casadas quando o mesmo foi chamado para o pastorado.

Um tema que quase não se ensina nas escolas de teologia é justamente sobre a família do pastor. Poucos pastores são preparados para lidar com a igreja e com sua família. Preparados para servir a Deus na igreja sem negligenciar a esposa e os filhos. Essa é uma área que precisa de mais atenção por parte dos educadores teológicos.

Em uma recente pesquisa fiz a seguinte pergunta: “Que conselhos você daria a uma esposa de pastor?”. Veja abaixo as respostas e estão descritas sem ordem de importância.



1. Seja você mesma.

A cobrança sobre a família do pastor e especialmente sobre sua esposa é por demais exagerada. Fora dos limites normais quando comparado com qualquer outra profissão. Por isso, a mulher vai se ajustando aos desejos e vontades da igreja. Ela tem medo que se não fizer esse ajuste, o seu marido receberá criticas e o pior de tudo é que ela pode ser culpada por coisas que não vão bem no seu ministério.
Assim, ela vai deixando de viver a sua vida e passa a viver dentro do papel que a comunidade espera dela.



2. Você tem nome.

Você tem nome e seu nome não é “esposa do pastor”. Seja gentil, mas firme quando chamada de esposa do pastor: “Você é a esposa do pastor?”. Se apresente e diga o seu nome. Peça ao seu marido que a chame pelo nome quando em público.



3. Você não é a pastora.

Certamente que há denominações onde a esposa do pastor também é chamada de pastora. Sendo este o seu caso, pule essa parte. Agora, se o seu marido é o pastor, deixe que ele o seja. Não se meta em todas as coisas que acontecem dentro de uma comunidade e são muitas. Deixe que ele e a diretoria da igreja resolvam os problemas. Não fique colocando seu marido contra a parede perguntando sobre todos os detalhes da liderança, da reunião da diretoria, de um aconselhamento etc. Se a igreja quiser que você seja pastora com ele, pergunte quanto será o seu salário.



4. Exercite o seu dom espiritual.

Não faça nada na igreja porque os outros querem por ser você a esposa do pastor. Faça porque gosta e porque é seu dom. Muitas igrejas atribuem papeis tradicionais para as esposas do pastor: regente de coral, professora de crianças, líder do grupo de oração ou de visitação nos lares. Não faça nada destas coisas se você não é chamada para tal. Explique para as pessoas que você tem outro dom espiritual tal qual cada crente da comunidade e que você irá trabalhar naquilo que Deus lhe chamou.



5. Tenha uma profissão.

O sustento pastoral é na maioria das vezes insuficiente para manter uma família. Além do mais, a aposentadoria pastoral é mais insuficiente ainda. Por isso, enquanto é tempo você pode voltar a estudar, fazer algum curso técnico, aprender algum trabalho manual. Isso é especialmente importante para as esposas ainda jovens. Não esperem que a igreja fará alguma coisa por você porque ela não fará. Já não faz agora que seu marido trabalha para ela, imagine quando ele não estiver trabalhando?



6. Ajude seu marido com boas palavras.

Calma que aqui não tem nada incoerente com o item 3. Dê dicas sobre o sermão. Com jeito e não precisa ser no domingo a noite. Elogie alguma ação dele. Nunca, mas nunca mesmo o critique durante jantares e almoços, na frente das crianças ou outros parentes.



7. Guarde no seu coração.

Tem tantas coisas que você vai ouvir e presenciar. Muitas delas farão mal ao seu coração e entristecerão a sua alma. Aprenda a guardar as coisas no seu coração. Ore e leve para o trono de Deus. Não comente as coisas da igreja com “sua melhor amiga”, especialmente se ela for da igreja e mais especialmente ainda se ela for esposa de um dos diretores da igreja. Erro fatal. Caso você precise mesmo conversar e tem a mãe viva, ela é conselheira de todas as horas. Ou uma irmã que você é mais próxima (irmã de sangue). Ou, uma psicóloga.



8. Trate bem as pessoas.

Tenha sempre um bom relacionamento com as pessoas. Você não precisa ser amiga de todos na igreja, mas também não precisa ser inimiga de alguém em particular. Trate bem os diretores da igreja e isso nem sempre é fácil. Você também pode conversar com essas pessoas se a questão envolver você. Caso não envolva, segue o barco.



9. Exercite o perdão.

Você como esposa de pastor recebe muitas criticas. Algumas com boas intenções, mas a maioria é maldosa, cruel mesmo. Pessoas têm expectativas a seu respeito e você não cumpre (nem sabia das expectativas), por isso mais critica ainda. Muitos olhares tortos, falatórios, fofocas etc. Isso vai abalando sua fé, sua confiança na igreja. O melhor caminho é o caminho do perdão. Perdoe em nome de Jesus.



Seu marido foi chamado para o ministério pastoral. Deixe que ele o cumpra. Descubra o seu chamado e cumpra o seu. 


Abraços,


Antonio Carlos Barro



Publicado originalmente em: Info Pastor

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OS BICHOS QUE VIVEM EM NÓS



"Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne." Gálatas 5.16



Leia e medite em Provérbios 6.16-19


" Seis coisas o SENHOR aborrece, e a sétima a sua alma abomina:

olhos altivos, língua mentirosa, mãos que derramam sangue inocente,

coração que trama projetos iníquos, pés que se apressam a correr para o mal,

testemunha falsa que profere mentiras e o que semeia contendas entre irmãos."



Um ermitão, que vivia uma vida simples e isolada no deserto, muitas vezes reclamava que tinha muito que fazer. Perguntaram-lhe como era possível que em sua solidão tivesse tanto trabalho.


- Tenho que domar dois FALCÕES, treinar duas ÁGUIAS, manter quietos dois COELHOS, vigiar uma SERPENTE, carregar um ASNO e sujeitar um LEÃO.


- Não vemos nenhum animal perto do local onde vives. Onde estão estes animais?


O ermitão então explicou: - Estes animais todos os homens têm, vocês também…


Os dois FALCÕES se lançam sobre tudo o que aparece, seja bom ou mau. Tenho que domá-los para que só se fixem sobre uma boa presa. São meus olhos.


As duas ÁGUIAS ferem e destroçam com suas garras. Tenho que treiná-las para que sejam úteis e ajudem sem ferir. São minhas mãos.


Os dois COELHOS querem ir onde lhes agrada, fugindo dos demais e esquivando-se das dificuldades. Tenho que ensinar-lhes a ficarem quietos mesmo que seja penoso, para que eu possa solucionar o que me aflige. São meus pés.


O mais difícil é vigiar a SERPENTE, apesar dela estar presa numa jaula de 32 barras. Está sempre pronta para morder e envenenar os que a rodeiam, mal se abre a jaula. Se não a vigio de perto, causa danos. É minha língua.


O ASNO é muito obstinado, não quer cumprir com suas obrigações. Alega estar cansado e se recusa a transportar a carga de cada dia. É meu corpo.


Finalmente, preciso domar o LEÃO. Quer ser o rei, o mais importante; é vaidoso e orgulhoso. É meu coração. Portanto, há muito que fazer…


Autor Desconhecido


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VENCENDO A ANSIEDADE


"Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus." Filipenses 4.6-7



"Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas; buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal." Mateus 6.25, 31-34


"Um relógio começou a calcular o trabalho que teria que fazer no ano seguinte. Um raciocínio mais ou menos assim: "Se eu tiquetaquear duas vezes por segundo, isso quer dizer que terei que tiquetaquear 120 vezes a cada minuto. Numa hora, serão 7.200 vezes; durante o dia, em 24 horas, serão 172.800 vezes. Ora, num ano precisarei tiquetaquear 63 milhões de vezes. Em dez anos, 630 milhões". Assim, de cifra em cifra, imaginando o tanto que teria de suar, o relógio não resistiu: Teve um colapso e pifou."


O QUE É A ANSIEDADE?


Ansiedade é a preocupação em demasia com alguma situação ou circunstância que nos faz deixar de viver no presente para nos encontrarmos no futuro, ocupados antecipadamente por coisas que podem nem mesmo vir a acontecer.


"Sêneca disse: O homem que sofre antes de ser necessário, sofre mais que o necessário."



COMO ELA NOS ACOMETE?


Geralmente, somos acometidos pela ansiedade quando o nosso coração é tomado de assalto por temores provenientes das mais diversas possibilidades de situações que possamos enfrentar. 


"Um médico experiente analisou as preocupações características de seus pacientes e verificou que 40% deles estavam preocupados com coisas que nunca iriam acontecer; 30% estavam preocupados com coisas acontecidas no passado; 12% tinham medo de perder a saúde, embora sua única doença estivesse na imaginação. Os outros 18% tinham outras preocupações, mas o médico descobriu, que em geral, elas não tinham qualquer fundamento."


A ansiedade é causada pelo medo de que alguma coisa pode vir a não dar certo. Quando esse medo é muito grande, nos faz ficar demasiadamente ansiosos e pode fazer com que percamos totalmente o controle.




OS EFEITOS DA ANSIEDADE EM NÓS?


A ansiedade nos paralisa, nos amedronta, nos abate, nos desanima, nos enfraquece, mina nosso vigor espiritual, nos faz ver coisas onde não há. "A ansiedade no coração do homem o abate; mas uma boa palavra o alegra." Provérbios 12:25


"Respondeu-lhe o Senhor: Marta, Marta, estás ansiosa e perturbada com muitas coisas;" Lucas 10:41


Marta estava preocupada em fazer as coisas da melhor maneira possível para Jesus. Sua preocupação foi tão grande que ela chegou a perder o foco. Ela ficou tão ansiosa em dar o melhor para Jesus que acabou esquecendo-se do próprio Jesus. 


E assim, a ansiedade também faz conosco. Muitas vezes ficamos tão preocupados, tão ansiosos, que perdemos o foco, ficamos abatidos, paralisados e por aí vão os seus efeitos danosos em nossa vida e caminhada.




O QUE FAZER QUANDO NOS ENCONTRARMOS ANSIOSOS?


Nos casos clínicos, um bom médico poderá receitar um anti-ansiolítico bastante eficaz. Calmantes, tranqüilizantes podem surtir um efeito bastante satisfatório. Contudo, a bíblia também oferece um remédio extremamente eficaz e eficiente contra a ansiedade. 


Primeiramente, a bíblia nos exorta a não ficarmos ansiosos. "Não andeis ansiosos de coisa alguma;" (Fp 4.6). "Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quanto ao que haveis de comer ou beber; nem pelo vosso corpo, quanto ao que haveis de vestir. Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã," (Mt 6.25,31,34).


"Um soldado francês levava consigo durante a Primeira Guerra Mundial a seguinte receita contra a preocupação: "De duas coisas, uma é certa. Ou você está na vanguarda, ou na retaguarda da batalha. Se estiver na vanguarda, de duas coisas uma é certa. Ou você se encontra exposto ao perigo, ou num lugar seguro. Se você está exposto ao perigo, de duas coisas uma é certa. Ou você está ferido, ou não está. Se estiver ferido, de duas coisas uma é certa. Ou vai se recuperar, ou vai morrer. Caso se recupere, não deve se preocupar. Caso morra, não terá como se preocupar. Por que, então, se preocupar?""


Segundo, a bíblia diz o porquê de não ficarmos ansiosos. A vida vale muito mais do que as coisas de que precisamos para viver. "Não é a vida mais do que o alimento, e o corpo, mais do que as vestes? Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo, vosso Pai celeste as sustenta. Porventura, não valeis vós muito mais do que as aves?" (Mt 6.25, 26)



A ansiedade é inútil para dissipar nossos temores. "Porquanto, se não podeis fazer nem as coisas mínimas, por que estais ansiosos pelas outras?" Lucas 12:26. 



Deus sabe exatamente do que precisamos e nos supre. "Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas;" Mt 6.31, 32.



Terceiro, a bíblia fala do que fazer para não ficarmos ansiosos e o que devemos fazer se porventura estivermos ansiosos.




PARA EVITAR A ANSIEDADE.





Mt 6.33 "Buscai pois em primeiro lugar o seu reino e a sua justiça..."




Fp 4.6 "em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças."




"A maneira de não se preocupar com nada é orar sobre tudo."





PARA SAIR DA ANSIEDADE.




Fp 4.6 "em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças."





Cyril J. Barber escreveu um livro sobre liderança cristã e num dos capítulos lemos: "Nossas orações diárias diminuem nossas preocupações diárias".



Mt 6.33 "buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas." 



Mt 6.34 "Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal."



1 Pedro 5:7 "lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós." 






QUAIS OS EFEITOS DO TRATAMENTO DE DEUS SOBRE A NOSSA ANSIEDADE?



Fp 4.7 "E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus."





EM RESUMO:


A ansiedade é um mal terrível em nossos dias que tem acometido várias pessoas, inclusive muitos cristãos. Embora muitos não precisem dos famosos anti-ansiolíticos e anti-depressivos, muitos tem sentido os efeitos danosos desse veneno corroendo todo vigor espiritual, tirando o foco, paralisando-os em meio aos alvos que temos na caminhada cristã, desviando a atenção do principal que é a presença de Deus e o seu cuidado especial em nossas vidas.



"Um dia, quando João Wesley estava longe de sua casa, alguém veio correndo ofegante em sua direção, repetindo monotonamente: - "Sua casa foi destruída por um incêndio! Sua casa foi destruída por um incêndio!" Wesley, entretanto, respondeu: -"Não, não foi; pela simples razão que não tenho casa nenhuma. Aquela em que eu tenho morado já há muito tempo pertence ao Senhor, e se ela pegou fogo é uma coisa a menos para eu me preocupar!" Radical, não? Mas é exatamente esse o espírito das palavras de Jesus ao denunciar a preocupação como um pecado.


A bíblia não apenas condena e nos adverte a não ficarmos ansiosos como também nos dá as condições para evitarmos a ansiedade e, se porventura, temos estado ansiosos, como vencermos a ansiedade.



"O começo da ansiedade é o fim da fé; e o começo da verdadeira fé é o fim da ansiedade" George Muller



Somos convidados pela palavra de Deus a reavaliarmos nossas prioridades, refletirmos sobre onde se encontra o nosso foco, e entregarmo-nos completamente nas mãos de Deus. Caso estejamos sendo acometidos pelo veneno da ansiedade, que valhamo-nos do antídoto prescrito na palavra de Deus: a oração, a súplica e as ações de graças.



Somente desta forma seremos livres da ansiedade e provaremos esta paz tão gloriosa que vem de Deus para os nossos corações e excede todo o entendimento. Tudo isto é possível e está a apenas uma oração de distância. 



"Certo homem, dirigindo a sua carroça passou ao lado de um viajante que à pé carregava um pesado saco às costas. Ofereceu-lhe uma carona. Depois de certo tempo notou que o homem, apesar de estar na carroça, ainda segurava o fardo nas costas. Por que o senhor não coloca a bolsa no fundo da carroça? Perguntou o homem. Bem, respondeu o caroneiro, o senhor já é tão bondoso em me levar que não quero lhe dar este incômodo de levar este saco.


Amigo, quantas vezes fazemos exatamente assim com Jesus? Cremos que Ele carregou nos Seus ombros a pesada cruz em nosso lugar. Cremos que Ele leva a nossa alma a salvo para o Lar Celestial, mas achamos que nós mesmos temos que carregar os fardos de nossas preocupações diárias, sejam elas grandes ou pequenas. Como é maravilhoso saber que podemos entregar a Jesus, cada dia, todos os nossos problemas e preocupações. Nada e tão pesado que Cristo não possa carregar e nada é tão pequeno que não O possa interessar. Façamos isto!"



Se este é o seu caso: lance sobre Ele a sua ansiedade e saiba de todo o coração que Ele tem cuidado maravilhosamente de você.




Rev. Antonio Donadeli

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UM LAR EDIFICADO SOBRE A ROCHA


Mateus 7. 24-27 - Os dois fundamentos


"Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína."




Temos ouvido da constante e veemente investida do mundo em nossos dias contra a palavra de Deus. São inúmeros seguimentos da sociedade atacando a palavra de Deus, tentando e lutando para provar que a bíblia é obsoleta e seus princípios e ensinos ultrapassados.

Temos visto, por outro lado, as conseqüências na sociedade de famílias completamente desestruturadas, que estão se esfacelando justamente por desconhecerem ou rejeitarem os princípios da palavra de Deus concernentes a vida no lar. Temos visto e ouvido, de famílias completamente destruídas... A causa de todas estas mazelas: Falta de conhecimento da palavra ou falta de obediência a Palavra de Deus.


Quando olhamos para este trecho do sermão da montanha pregado por Jesus, encontramos a forte ênfase que o Mestre dá a que vivamos/pratiquemos aquilo que temos ouvido do Senhor. Esta simples, mas profunda ilustração que Jesus contou encerra LIÇÕES preciosas que nos ajudarão na edificação do nosso lar sobre a Rocha que é o nosso Senhor.


EDIFICAR O LAR SOBRE A ROCHA É OUVIR E PRATICAR A PALAVRA DE DEUS.


Quando edificamos o nosso lar sobre a rocha, somos levados a aprender as seguintes lições:



1. Edificar sobre a rocha não nos isenta de provações no lar.


O fato aqui descrito na parábola que Jesus contou é que não importa se você conhece e pratica ou se você não conhece e não pratica a palavra: Ninguém está isento da tempestade! Nenhuma família está isenta da tribulação.


Jesus conta que quando a tempestade se abateu, ela veio tanto sobre a casa edificada sobre a rocha como também sobre a casa edificada sobre a areia.

No mundo em que vivemos, querer viver debaixo dos princípios da Palavra de Deus pode nos expor a mais provações do que aqueles que não desejam ter um relacionamento com Deus. Todavia, lembremos o que a Palavra de Deus nos diz, em 1Pedro 3.12-14 – "Porque os olhos do Senhor repousam sobre os justos, e os seus ouvidos estão abertos às suas súplicas, mas o rosto do Senhor está contra aqueles que praticam males. Ora, quem é que vos há de maltratar, se fordes zelosos do que é bom? Mas, ainda que venhais a sofrer por causa da justiça, bem-aventurados sois. Não vos amedronteis, portanto, com as suas ameaças, nem fiqueis alarmados;".


Embora não estejamos isentos das provações e tempestades da vida, que edifiquemos sobre a rocha, pois isso não apenas agrada ao nosso Deus, mas é abençoador para nossa família, conforme veremos a seguir:



2. Edificar sobre a rocha nos dá condição de suportar e vencer as dificuldades no lar.


Veja o que Jesus diz na parábola em Mateus 7.25 "e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. ". As tempestades, tribulações, calamidades, tragédias da vida podem até se abater sobre o nosso lar e família, mas quando estamos edificados sobre a rocha, temos condições de suportar e vencer as dificuldades que nos sobrevém.



Quando praticamos a palavra que temos ouvido do Mestre, fica muito mais fácil suportarmos e superarmos as tribulações que acometem o nosso lar. É na palavra e na sua prática que experimentamos o agir de Deus em nossas vidas. Deus muitas vezes age nos dando condições para lidarmos com os problemas e encontrarmos a solução para as dificuldades.


Às vezes, quando a solução não vem é na palavra que encontramos a força para lidar com as circunstâncias e a sabedoria para sabermos como proceder em cada detalhe na situação que estivermos enfrentando. Embora não estejamos isentos das provações, temos condição de suportar e vencer as dificuldades no lar quando edificamos sobre a rocha.


Assim aprendemos a lição de que:



3. Edificar sobre a rocha nos livra da ruína no lar.


O que seria de nós se não fosse a palavra de Deus?


Mateus 7.26-27 – "E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína."


Jesus deixa claro nesta parábola que mesmo passando pelas tempestades, os que conhecem e praticam a palavra estão livres da ruína resultante de se passar pelos vendavais da vida. Aquele que ouve e não pratica ou despreza os ensinos do Senhor é comparado ao homem que edificou sobre a areia. A tempestade se abateu e foi grande a sua ruína.


Enquanto que o homem que ouve e pratica é comparado ao que edifica sobre a rocha. Diz a parábola que tudo que acometeu a casa do que edificara sobre a areia aconteceu também com o que edificara sobre a rocha. Porém, a diferença é que este último foi livre da grande ruína.



Deus não apenas hoje, mas por toda a nossa vida deseja livrar-nos da ruína. Os seus mandamentos para nossa vida, suas ordenanças e exortações são princípios de vida para que nós observemos e vivamos.


Deuteronômio 30.19 – "Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti, que te propus a vida e a morte, a bênção e a maldição; escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua descendência,"


Se quisermos que a nossa família sobreviva às tempestades da vida é necessário que a edifiquemos sobre a rocha. Ouvir e praticar a palavra de Deus é edificar sobre a rocha.


Há um mundo e uma sociedade que cada vez mais se afastam da palavra de Deus. Infelizmente, para estes a única coisa que lhes espera nesse caminho é a completa ruína. Que Deus tenha misericórdia de todos quantos se acharem nessas condições e que em tempo haja arrependimento para que as famílias sejam de fato edificadas sobre a Rocha e não sobre a areia como tem sido.


É na palavra de Deus que encontramos condições para superarmos todas as dificuldades da vida. Nela encontramos sabedoria, direção, livramento, ensino... Nela há instrução para o ancião, para o marido, para a mulher, para o pai, para a mãe, para o filho, para o jovem... e para quem tiver necessidade.


Que Deus nos abençoe e edifiquemos sobre a rocha.

Ouçamos e pratiquemos o que a Palavra de Deus nos manda.


Reverendo Antonio Carlos Donadeli

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A conquista de si mesmo!





Um breve comentário da vida de Sansão.


Fisicamente falando, Sansão foi o homem mais forte da terra; mas, no domínio de si mesmo, na integridade e firmeza, foi um dos mais fracos. Ao exemplo de Sansão muitos tomam erradamente as paixões fortes como caráter forte; mas a verdade é que aquele que é dominado por sua paixão é um homem fraco.


A verdadeira grandeza do homem é medida pela força dos sentimentos que ele domina, e não pelos sentimentos que o dominam!




Sansão acabou caindo nas mãos do inimigo porque jamais caiu em si mesmo. Dominou o Leão no caminho de timnata, mas nunca dominou o Leão do próprio Eu.


Gostava de propor enigmas, mas só tarde resolveu o enigma da sua vida. Fixou os olhos no brilho ofuscante de uma falsa Dalila e acabou cego. Buscou uma liberdade falsa e terminou sua vida como escravo. Não quis trilhar a senda da retidão, e findou dando voltas e mais voltas empurrando a moenda do cárcere.


Incendiou com auxilio das raposas as searas de seus inimigos, mas permitiu que as raposinhas dos vícios destruíssem sua própria vinha.


Carregou os portões de gaza sobre os ombros, mas foi esmagado sob os pecados de gaza. Brincava de se deixar amarrar, e amarrado ficou. Gostava de folia e seu penúltimo ato foi servir de palhaço perante seus algozes.


Felizmente arrependeu-se na undécima hora e procurou redimir uma vida fracassada com um ultimo arroubo de esforço e fé. Venceu, mas quão mais gloriosa teria sido sua carreira, se tivesse aceitado a diretriz Divina para a sua vida. 




Júlio C Soares.

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Um caldo mortífero chamado legalismo.





Malcon Smith definiu legalismo como um caldo mortífero. Quem dele se nutre adoece e morre. O legalismo é uma ameaça à igreja, pois dá mais valor à forma do que a essência, mais importância à tradição do que a verdade, valoriza mais os ritos religiosos do que o amor. O legalismo veste-se com uma capa de ortodoxia, mas em última análise, não é a verdade de Deus que defende, mas seu tradicionalismo conveniente. O legalista é aquele que rotula como infiéis e hereges todos aqueles que discordam da sua posição. O legalista é impiedoso. Ele julga maldosamente com seu coração e fere implacavelmente com sua língua e espalha contenda entre os irmãos.


As maiores batalhas, que Jesus travou foram com os fariseus legalistas. Eles acusavam Jesus de quebrar a lei e insurgir-se contra Moisés. Vigiaram os passos do Mestre, censuravam-no em seus corações e desandaram a boca para assacar contra o Filho de Deus as mais pesadas e levianas acusações. Acusaram-no de amigo dos pecadores, glutão, beberrão e até mesmo de endemoniado. Na mente doentia deles, Jesus quebrava a lei ao curar num dia de sábado, mas não se viam como transgressores da lei quando tramavam a morte de Jesus com requinte de crueldade nesse mesmo dia.


O legalismo não morreu. Ele ainda está vivo e presente na igreja. Ainda é uma ameaça à saúde espiritual do povo de Deus. Há muitas igrejas enfraquecidas e sem entusiasmo sob o jugo pesado do legalismo. Há muitos cultos sem vida e sem qualquer manifestação de alegria, enquanto a Escritura diz que na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. J. I. Packer em seu livro Na Dinâmica do Espírito diz que não há nada mais solene do que um funeral. Há cultos que são solenes, mas não há neles nenhum sinal de vida. Precisamos nos acautelar contra o legalismo e isso, por três razões:


1. Porque dá mais valor à aparência do que ao coração. Os fariseus gostavam de tocar trombeta sobre sua santidade. Eles aplaudiam a si mesmos como os campeõess da ortodoxia. Eles eram os separados, os espirituais, os guardiões da fé. Mas por trás da máscara de santidade escondiam um coração cheio de ódio e impureza. Eram sepulcros caiados, hipócritas, filhos do


2. Porque dá mais valor aos ritos do que às pessoas. Os legalistas são impiedosos com as pessoas. Censuram, rotulam, acusam e condenam implacavelmente. Não são terapeutas da alma, mas flageladores da consciência. Colocam fardos e mais fardos sobre as pessoas. Atravessam mares para fazer um discípulo, apenas para torná-lo ainda mais escravo do seu tradicionalismo. Os legalistas trouxeram uma mulher apanhada em flagrante adultério e lançaram-na aos pés de Jesus. Não estavam interessados na vida espiritual da mulher nem nos ensinos de Jesus. Queriam apenas servir-se da situação para incriminar Jesus. Os legalistas ainda hoje não se importam com as pessoas, apenas com suas idéias cheias de preconceito.


3. Porque dá mais valor ao tradicionalismo do que à verdade. Precisamos fazer uma distinção entre tradição e tradicionalismo. A tradição é a fé viva daqueles que já morreram enquanto o tradicionalismo é a fé morta daqueles que ainda estão vivos. A tradição, fundamentada na verdade, passa de geração em geração e precisa ser preservada. Mas, o tradicionalismo, filho bastardo do legalismo, conspira contra a verdade e perturba a igreja. Que Deus nos livre do legalismo. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Aleluia!




Rev. Hernandes Dias Lopes

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RAMADÃ: TEMPO DE ORAR PELO MUNDO MUÇULMANO





O QUE É O RAMADÃ?



O Ramadã é nono mês do calendário islâmico no qual se acredita que o profeta Maomé recebeu a revelação da parte de Deus, ou Alá, dos primeiros versos do Alcorão. Pelo fato de o islamismo usar um calendário lunar, o início e término do Ramadã, varia de ano para ano, podendo ser realizado em diferentes meses e estações.



Para os muçulmanos, o Ramadã é um mês de bênção que inclui oração, jejum e caridade; é nesse período que eles têm que demonstrar maior zelo religioso e cuidado com os pobres e marginalizados da sociedade. Se alguém comer, beber ou tiver relações sexuais durante este período, deverá alimentar 60 pobres ou jejuar por 60 dias.



Em muitas mesquitas, durante o Ramadã, os versos do Alcorão são recitados todas as noites em orações conhecidas como Tarawih. No final do Ramadã, a escritura completa deve ter sido recitada. O Ramadã tem para os muçulmanos um significado espiritual. Eles acreditam que através da oração e jejum podem se aproximar de Alá, renovar a fé, reforçar os valores da família, e ter uma maior compreensão de seu papel civil e religioso na comunidade; além disso, é o período no qual os muçulmanos leem mais assiduamente o Alcorão e aumentam sua participação em reuniões nas mesquitas. É também um período de muita festividade e confraternizações entre os muçulmanos.



Todos os jovens quando atingem a puberdade devem jejuar, e o primeiro jejum de uma pessoa na comunidade muçulmana é algo para celebração e festa. As grávidas, lactantes, as que estão no período menstrual, crianças, idosos e aqueles que estiverem doentes ou viajando, são dispensados de praticar o Ramadã.



O jejum é feito por cerca de 29 dias entre o nascer e o pôr do sol. O dia começa com o suhoor, uma refeição feita ainda de madrugada, e termina com o iftar, a refeição que quebra o jejum do dia.



Este ano, o Ramadã será de 20 de julho a 18 de agosto.

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UMA FÉ QUE ATRAVESSA GERAÇÕES



A maioria das vovós deixa nos corações de seus netos uma profunda, meiga e feliz lembrança desde a mais tenra idade.



Esta lembrança é fruto do seu carinho e amor tão singulares com os quais tratam seus netinhos.



Devido a sua longa experiência, a vovó, que é mãe pela 2ª vez (algumas tem o privilégio de o ser pela 3ª e, algumas, raras, pela 4ª vez), a vovó deixa transbordar sobre os seus netos toda doçura, encanto, amor, carinho sem medida...



Há quem diga que a vovó é a mamãe com açúcar...



Tudo isso para nos referirmos ao papel tão importante que você, vovó, ocupa na vida de seus netos e o quão especial é para cada um deles...



Mas a palavra de Deus também nos fala de uma avó que marcou de uma maneira singular e toda especial a vida de seu neto...



Uma avó que foi exemplo em algo chamado por uma palavrinha tão pequena, mas grandioso e que tem um poder ainda maior: a Fé.



VOVÓ LÓIDE: EXEMPLO DE FÉ – 2 Timóteo 1.5



A fé desta vovó chamada Lóide é a fé única e exclusiva na pessoa do Senhor Jesus Cristo.


Todas as vovós são convidadas a seguirem o exemplo da vovó Lóide e colocarem sua fé em Cristo.


Mas, por que esta fé é tão exemplar? Porque é:




1. UMA FÉ SINCERA (V. 5) – "Fé sem fingimento".


O que é uma fé sincera? É uma fé genuinamente comprometida em suas atitudes com aquilo que diz crer.


Não apenas diz crer, mas age conforme esta fé.


Paulo pôde observar a sinceridade da fé de Timóteo porque esta foi passada a ele pela sua mãe que por sua vez recebeu da vovó Lóide.


Se esta fé não fosse sincera, nem Eunice, nem Timóteo provavelmente demonstrariam esta mesma fé. Não por instrumentalidade de Lóide, pelo menos. Deus tem os seus meios de cumprir os seus propósitos independentemente do êxito ou da falha humana.


Mas o que queremos ressaltar aqui é que a vovó Lóide só é mencionada por Paulo porque certamente ela foi quem influenciou direta ou indiretamente seu neto por causa da sinceridade de sua fé.


Deus usou graciosamente a sinceridade de sua fé para abençoar a vida de seu neto: Timóteo.


Deus deseja usar a sinceridade de sua fé para abençoar seus netos.




2. UMA FÉ QUE ATRAVESSA GERAÇÕES (V. 5) – "De avó, para mãe e agora para filho".


A palavra de Deus nos diz que "E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo" (Romanos 10.17).


Para que esta fé pudesse atravessar gerações foi necessário que ela chegasse até alguém primeiro para depois ser compartilhada.


O meio pelo qual esta fé é dada é a palavra de Deus.


Para que a fé pudesse chegar até Timóteo foi preciso que ele ouvisse a palavra de sua mãe Eunice, que por sua vez provavelmente, aprendeu de sua mãe, a vovó Lóide.


Deus está disposto, por meio de sua palavra, a entregar a você, vovó, a fé que não apenas pode transformar o seu presente, mas atravessar gerações mudando para sempre o futuro de seus netos.


Assim como a vovó Lóide recebeu esta fé e a compartilhou. Você, vovó, é também convidada a receber esta fé e compartilha-la com seus filhos e netos.




3. UMA FÉ INESQUECÍVEL (V. 5) – "Recordação que guardo da tua fé".


A razão pela qual Paulo recorda e com alegria a fé de Timóteo é justamente porque ele não pode esquecer a sinceridade desta fé que atravessou gerações.


Justamente por isso, esta fé torna-se inesquecível pois deixa marcas e recordações não apenas por uma vida, mas por toda a eternidade...


Esta também é característica da fé que Deus deseja conferir a você, vovó.


Uma fé inesquecível, porque quem a tem jamais se esquece dela e também quem convive com quem a tem nunca se esquece mas relembra com alegria a sua influência.


Que através da palavra de Deus, o Senhor venha encher o seu coração, vovó, com esta fé inesquecível, que é firmada na pessoa de Jesus Cristo.


Uma fé que ao recebê-la e ser transmitida aos seus netos não será jamais esquecida mas lembrada com alegria por todos aqueles que convivem ao seu lado.




CONCLUSÃO:



* Qual tem sido a lembrança que você, vovó, tem deixado para seus netos? Na vida deles?

* Por mais felizes, meigas e carinhosas que possam ser tais lembranças, há uma a ser deixada que jamais se apagará...

* Esta lembrança refere-se a fé no Senhor Jesus Cristo...

* Por que esta fé deve ser única e exclusiva no Senhor Jesus Cristo?

* Porque:

* Ele é o único que nos leva ao Pai. (João 14.6)

* Ele é o único mediador entre nós e Deus. (1Timóteo 2.5)

* Ele é o único que nos dá a vida eterna. (João 10.28)

* A vovó que tem esta fé no Senhor Jesus certamente deixará marcas indeléveis na vida de seus netos, tal como a vovó Lóide deixou na vida de seu neto Timóteo.
* Ilustração: Gregory Mcnutt – Contando sobre uma menina drogada, desenganada, abandonada, e que se prostituia... Ela parecia totalmente sem esperança... No meio ele canta uma musica bem desafinada: Mas ela tinha uma avó que orava, orava, orava, orava e orava...


Que Deus as abençoe grandemente! Feliz Dia da Vovó...



Rev. Antonio Donadeli

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TIRO NO PÉ

“E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões” Atos 26.14


Você certamente já ouviu a expressão “tiro no pé”. Ela refere-se a coisas que fazemos pensando que serão boas para nós quando na verdade nos afetarão negativamente.


A razão para muitas vezes “atirarmos no pé” encontra explicação na nossa obstinação. Quando estamos obstinados, ou seja, teimosos em fazer algo acreditando que seja o certo (mesmo no fundo sabendo que é errado) corremos o risco de prejudicarmos a nós mesmos e a outros.


O apóstolo Paulo foi alguém que viveu a obstinação de perseguir a igreja do Senhor achando que seria o certo a fazer. Foi preciso que ele fosse interceptado em sua trajetória e derrubado por terra literalmente de seus intentos, ouvindo do próprio Senhor Jesus as palavras: “Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões”. 


O aguilhão era uma barra de ferro ou de madeira com pontas que feriam as pernas dos bois ou outros animais quando estes davam coices por se ressentirem do jugo do arado ou da carroça colocado sobre eles. 

A expressão é um provérbio que era usado para mostrar a inutilidade e o quão absurda é a atitude de lutar contra autoridades devidamente estabelecidas. Em outros termos, Jesus estava dizendo a Paulo: “Sua teimosia só trará dano a você mesmo”. 


A experiência de Paulo pode ser a nossa também. Muitas vezes, por acreditarmos agir de maneira correta em nosso pensamento, sem perceber, estamos sendo obstinados e agimos de maneira contrária ao que Deus tem para nós.


Aí, restam-nos as opções: humilharmo-nos, abrirmos mão do nosso orgulho e nos voltarmos para os planos de Deus; ou aguardar o momento de sermos interceptados pelo Senhor, assim como Paulo, para então nos conformarmos à Sua vontade. 


De um jeito ou de outro, Deus sempre fará com que o Seu propósito prevaleça. A nós, cabe escolher a maneira mais fácil e menos indolor ou a maneira mais difícil (para nós) e mais dolorosa. 


Existe algo em que você se encontre obstinado? Algo que você sabe não ser propósito de Deus, mas mesmo assim tem teimado em continuar? A teimosia será apenas o gatilho puxado para dolorosos ferimentos que bem podem ser evitados quando nosso coração é sensível a voz de Deus. 


Nesse caso, ao submetermo-nos ao propósito de Deus, provamos o quão gracioso, suave e leve é o jugo do Senhor sobre as nossas vidas. Como nos fala nosso querido Mestre Jesus: “Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11.30).


Que nós tenhamos um coração sensível e um espírito submisso aos propósitos de Deus, provando a paz, a leveza e a suavidade de seu querer sobre nós. Lembre-se: “Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões”, por isso: “não atire em seu próprio pé”. Deus nos conceda esta graça!



Rev. Antonio Donadeli

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A VIRTUDE DE UM AMOR EM ATITUDES

“Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus. Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade.” 1João 3.17-18



Nessa semana, me deparei com algo que provocou em mim uma intensa reflexão sobre o amor cristão. Alguém postou nas redes sociais da internet, uma foto onde aparece um senhor, já idoso, deitado embaixo de um carrinho de papel, bem no meio da rua. A pessoa que postou a foto, fez um comentário dizendo que não devemos reclamar do que temos, devemos ser sempre gratos a Deus pelo que recebemos, e que se sentiu tocada a repassar aquela imagem. A pessoa dizia que não julgava aquele homem pelo fato dele estar dormindo na rua e termina dizendo que agradeceu a Deus pela vida que tem.


Até aí, tudo bem. No entanto, fiquei pensando: Em momento algum a pessoa diz se saiu do seu apartamento e foi ao encontro do homem para orar por ele e, quem sabe, até oferecer, pelo menos, um prato de comida.


Não quero chamar a atenção para isto. Pois pode ser até que isso tenha ocorrido e a pessoa não o tenha relatado. Mas quero que reflitamos sobre que amor cristão temos vivido. Será que o amor cristão que dizemos ter, está apenas na base do discurso? Será que o amor que julgamos viver não passa de um egoísmo barato?


Se temos vivido apenas preocupados com o nosso bem estar e conforto e com aquilo que “temos recebido de Deus” sem nos darmos conta das necessidades dos que estão a nossa volta, se sem perceber temos nos tornado a cada dia mais insensíveis à miséria de alguns menos afortunados que por acaso(?) cruzam o nosso caminho, sinto em dizer, mas nós não estamos vivendo, nem sequer experimentando o genuíno amor de Deus. Neste caso, temos sido egoístas, fechados em nosso mundo 'umbigocêntrico', e necessitamos urgentemente nos voltarmos para Deus.


A palavra nos diz que se alguém possuir recursos deste mundo e vir a seu irmão padecer necessidade e fechar-lhe o coração, não há como o amor de Deus permanecer nele. Muitos não são ricos e abastados. Muitos não têm recursos sobejando e que podem esbanjar onde quiser. Contudo, mesmo vivendo uma vida simples, sem luxo nem pompa, precisamos reconhecer que Deus nos tem dado muito. Não me refiro a riquezas ou posses materiais somente. Deus nos tem abençoado grandemente. Nada nos tem faltado. Temos tudo de que precisamos. E o que temos feito com isto? O que temos feito com o que Ele coloca em nossas mãos?



Temos fechado o nosso coração às necessidades dos que estão a nossa volta. O amor de Deus, que falamos, cantamos, oramos e nos gabamos estar presente em nossas vidas, quando estamos presentes no templo, em momentos de culto, não tem permanecido em nós e tem sido apenas em palavras e não em atos.


Ao contrário do que, infelizmente, tem sido prática comum nas nossas vidas, nas vidas de muitos cristãos, a Palavra nos exorta a não demonstrarmos um amor que fica apenas na esfera do discurso mas, sim, como nos diz o mesmo texto na linguagem de hoje: “Meus filhinhos, o nosso amor não deve ser somente de palavras e de conversa. Deve ser um amor verdadeiro, que se mostra por meio de ações.” (1João 3.18 BLH). 



Deus tenha misericórdia e nos ajude!




Rev. Antonio Donadeli

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