A conquista de si mesmo!





Um breve comentário da vida de Sansão.


Fisicamente falando, Sansão foi o homem mais forte da terra; mas, no domínio de si mesmo, na integridade e firmeza, foi um dos mais fracos. Ao exemplo de Sansão muitos tomam erradamente as paixões fortes como caráter forte; mas a verdade é que aquele que é dominado por sua paixão é um homem fraco.


A verdadeira grandeza do homem é medida pela força dos sentimentos que ele domina, e não pelos sentimentos que o dominam!




Sansão acabou caindo nas mãos do inimigo porque jamais caiu em si mesmo. Dominou o Leão no caminho de timnata, mas nunca dominou o Leão do próprio Eu.


Gostava de propor enigmas, mas só tarde resolveu o enigma da sua vida. Fixou os olhos no brilho ofuscante de uma falsa Dalila e acabou cego. Buscou uma liberdade falsa e terminou sua vida como escravo. Não quis trilhar a senda da retidão, e findou dando voltas e mais voltas empurrando a moenda do cárcere.


Incendiou com auxilio das raposas as searas de seus inimigos, mas permitiu que as raposinhas dos vícios destruíssem sua própria vinha.


Carregou os portões de gaza sobre os ombros, mas foi esmagado sob os pecados de gaza. Brincava de se deixar amarrar, e amarrado ficou. Gostava de folia e seu penúltimo ato foi servir de palhaço perante seus algozes.


Felizmente arrependeu-se na undécima hora e procurou redimir uma vida fracassada com um ultimo arroubo de esforço e fé. Venceu, mas quão mais gloriosa teria sido sua carreira, se tivesse aceitado a diretriz Divina para a sua vida. 




Júlio C Soares.

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Um caldo mortífero chamado legalismo.





Malcon Smith definiu legalismo como um caldo mortífero. Quem dele se nutre adoece e morre. O legalismo é uma ameaça à igreja, pois dá mais valor à forma do que a essência, mais importância à tradição do que a verdade, valoriza mais os ritos religiosos do que o amor. O legalismo veste-se com uma capa de ortodoxia, mas em última análise, não é a verdade de Deus que defende, mas seu tradicionalismo conveniente. O legalista é aquele que rotula como infiéis e hereges todos aqueles que discordam da sua posição. O legalista é impiedoso. Ele julga maldosamente com seu coração e fere implacavelmente com sua língua e espalha contenda entre os irmãos.


As maiores batalhas, que Jesus travou foram com os fariseus legalistas. Eles acusavam Jesus de quebrar a lei e insurgir-se contra Moisés. Vigiaram os passos do Mestre, censuravam-no em seus corações e desandaram a boca para assacar contra o Filho de Deus as mais pesadas e levianas acusações. Acusaram-no de amigo dos pecadores, glutão, beberrão e até mesmo de endemoniado. Na mente doentia deles, Jesus quebrava a lei ao curar num dia de sábado, mas não se viam como transgressores da lei quando tramavam a morte de Jesus com requinte de crueldade nesse mesmo dia.


O legalismo não morreu. Ele ainda está vivo e presente na igreja. Ainda é uma ameaça à saúde espiritual do povo de Deus. Há muitas igrejas enfraquecidas e sem entusiasmo sob o jugo pesado do legalismo. Há muitos cultos sem vida e sem qualquer manifestação de alegria, enquanto a Escritura diz que na presença de Deus há plenitude de alegria e delícias perpetuamente. J. I. Packer em seu livro Na Dinâmica do Espírito diz que não há nada mais solene do que um funeral. Há cultos que são solenes, mas não há neles nenhum sinal de vida. Precisamos nos acautelar contra o legalismo e isso, por três razões:


1. Porque dá mais valor à aparência do que ao coração. Os fariseus gostavam de tocar trombeta sobre sua santidade. Eles aplaudiam a si mesmos como os campeõess da ortodoxia. Eles eram os separados, os espirituais, os guardiões da fé. Mas por trás da máscara de santidade escondiam um coração cheio de ódio e impureza. Eram sepulcros caiados, hipócritas, filhos do


2. Porque dá mais valor aos ritos do que às pessoas. Os legalistas são impiedosos com as pessoas. Censuram, rotulam, acusam e condenam implacavelmente. Não são terapeutas da alma, mas flageladores da consciência. Colocam fardos e mais fardos sobre as pessoas. Atravessam mares para fazer um discípulo, apenas para torná-lo ainda mais escravo do seu tradicionalismo. Os legalistas trouxeram uma mulher apanhada em flagrante adultério e lançaram-na aos pés de Jesus. Não estavam interessados na vida espiritual da mulher nem nos ensinos de Jesus. Queriam apenas servir-se da situação para incriminar Jesus. Os legalistas ainda hoje não se importam com as pessoas, apenas com suas idéias cheias de preconceito.


3. Porque dá mais valor ao tradicionalismo do que à verdade. Precisamos fazer uma distinção entre tradição e tradicionalismo. A tradição é a fé viva daqueles que já morreram enquanto o tradicionalismo é a fé morta daqueles que ainda estão vivos. A tradição, fundamentada na verdade, passa de geração em geração e precisa ser preservada. Mas, o tradicionalismo, filho bastardo do legalismo, conspira contra a verdade e perturba a igreja. Que Deus nos livre do legalismo. Foi para a liberdade que Cristo nos libertou! Aleluia!




Rev. Hernandes Dias Lopes

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RAMADÃ: TEMPO DE ORAR PELO MUNDO MUÇULMANO





O QUE É O RAMADÃ?



O Ramadã é nono mês do calendário islâmico no qual se acredita que o profeta Maomé recebeu a revelação da parte de Deus, ou Alá, dos primeiros versos do Alcorão. Pelo fato de o islamismo usar um calendário lunar, o início e término do Ramadã, varia de ano para ano, podendo ser realizado em diferentes meses e estações.



Para os muçulmanos, o Ramadã é um mês de bênção que inclui oração, jejum e caridade; é nesse período que eles têm que demonstrar maior zelo religioso e cuidado com os pobres e marginalizados da sociedade. Se alguém comer, beber ou tiver relações sexuais durante este período, deverá alimentar 60 pobres ou jejuar por 60 dias.



Em muitas mesquitas, durante o Ramadã, os versos do Alcorão são recitados todas as noites em orações conhecidas como Tarawih. No final do Ramadã, a escritura completa deve ter sido recitada. O Ramadã tem para os muçulmanos um significado espiritual. Eles acreditam que através da oração e jejum podem se aproximar de Alá, renovar a fé, reforçar os valores da família, e ter uma maior compreensão de seu papel civil e religioso na comunidade; além disso, é o período no qual os muçulmanos leem mais assiduamente o Alcorão e aumentam sua participação em reuniões nas mesquitas. É também um período de muita festividade e confraternizações entre os muçulmanos.



Todos os jovens quando atingem a puberdade devem jejuar, e o primeiro jejum de uma pessoa na comunidade muçulmana é algo para celebração e festa. As grávidas, lactantes, as que estão no período menstrual, crianças, idosos e aqueles que estiverem doentes ou viajando, são dispensados de praticar o Ramadã.



O jejum é feito por cerca de 29 dias entre o nascer e o pôr do sol. O dia começa com o suhoor, uma refeição feita ainda de madrugada, e termina com o iftar, a refeição que quebra o jejum do dia.



Este ano, o Ramadã será de 20 de julho a 18 de agosto.

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UMA FÉ QUE ATRAVESSA GERAÇÕES



A maioria das vovós deixa nos corações de seus netos uma profunda, meiga e feliz lembrança desde a mais tenra idade.



Esta lembrança é fruto do seu carinho e amor tão singulares com os quais tratam seus netinhos.



Devido a sua longa experiência, a vovó, que é mãe pela 2ª vez (algumas tem o privilégio de o ser pela 3ª e, algumas, raras, pela 4ª vez), a vovó deixa transbordar sobre os seus netos toda doçura, encanto, amor, carinho sem medida...



Há quem diga que a vovó é a mamãe com açúcar...



Tudo isso para nos referirmos ao papel tão importante que você, vovó, ocupa na vida de seus netos e o quão especial é para cada um deles...



Mas a palavra de Deus também nos fala de uma avó que marcou de uma maneira singular e toda especial a vida de seu neto...



Uma avó que foi exemplo em algo chamado por uma palavrinha tão pequena, mas grandioso e que tem um poder ainda maior: a Fé.



VOVÓ LÓIDE: EXEMPLO DE FÉ – 2 Timóteo 1.5



A fé desta vovó chamada Lóide é a fé única e exclusiva na pessoa do Senhor Jesus Cristo.


Todas as vovós são convidadas a seguirem o exemplo da vovó Lóide e colocarem sua fé em Cristo.


Mas, por que esta fé é tão exemplar? Porque é:




1. UMA FÉ SINCERA (V. 5) – "Fé sem fingimento".


O que é uma fé sincera? É uma fé genuinamente comprometida em suas atitudes com aquilo que diz crer.


Não apenas diz crer, mas age conforme esta fé.


Paulo pôde observar a sinceridade da fé de Timóteo porque esta foi passada a ele pela sua mãe que por sua vez recebeu da vovó Lóide.


Se esta fé não fosse sincera, nem Eunice, nem Timóteo provavelmente demonstrariam esta mesma fé. Não por instrumentalidade de Lóide, pelo menos. Deus tem os seus meios de cumprir os seus propósitos independentemente do êxito ou da falha humana.


Mas o que queremos ressaltar aqui é que a vovó Lóide só é mencionada por Paulo porque certamente ela foi quem influenciou direta ou indiretamente seu neto por causa da sinceridade de sua fé.


Deus usou graciosamente a sinceridade de sua fé para abençoar a vida de seu neto: Timóteo.


Deus deseja usar a sinceridade de sua fé para abençoar seus netos.




2. UMA FÉ QUE ATRAVESSA GERAÇÕES (V. 5) – "De avó, para mãe e agora para filho".


A palavra de Deus nos diz que "E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo" (Romanos 10.17).


Para que esta fé pudesse atravessar gerações foi necessário que ela chegasse até alguém primeiro para depois ser compartilhada.


O meio pelo qual esta fé é dada é a palavra de Deus.


Para que a fé pudesse chegar até Timóteo foi preciso que ele ouvisse a palavra de sua mãe Eunice, que por sua vez provavelmente, aprendeu de sua mãe, a vovó Lóide.


Deus está disposto, por meio de sua palavra, a entregar a você, vovó, a fé que não apenas pode transformar o seu presente, mas atravessar gerações mudando para sempre o futuro de seus netos.


Assim como a vovó Lóide recebeu esta fé e a compartilhou. Você, vovó, é também convidada a receber esta fé e compartilha-la com seus filhos e netos.




3. UMA FÉ INESQUECÍVEL (V. 5) – "Recordação que guardo da tua fé".


A razão pela qual Paulo recorda e com alegria a fé de Timóteo é justamente porque ele não pode esquecer a sinceridade desta fé que atravessou gerações.


Justamente por isso, esta fé torna-se inesquecível pois deixa marcas e recordações não apenas por uma vida, mas por toda a eternidade...


Esta também é característica da fé que Deus deseja conferir a você, vovó.


Uma fé inesquecível, porque quem a tem jamais se esquece dela e também quem convive com quem a tem nunca se esquece mas relembra com alegria a sua influência.


Que através da palavra de Deus, o Senhor venha encher o seu coração, vovó, com esta fé inesquecível, que é firmada na pessoa de Jesus Cristo.


Uma fé que ao recebê-la e ser transmitida aos seus netos não será jamais esquecida mas lembrada com alegria por todos aqueles que convivem ao seu lado.




CONCLUSÃO:



* Qual tem sido a lembrança que você, vovó, tem deixado para seus netos? Na vida deles?

* Por mais felizes, meigas e carinhosas que possam ser tais lembranças, há uma a ser deixada que jamais se apagará...

* Esta lembrança refere-se a fé no Senhor Jesus Cristo...

* Por que esta fé deve ser única e exclusiva no Senhor Jesus Cristo?

* Porque:

* Ele é o único que nos leva ao Pai. (João 14.6)

* Ele é o único mediador entre nós e Deus. (1Timóteo 2.5)

* Ele é o único que nos dá a vida eterna. (João 10.28)

* A vovó que tem esta fé no Senhor Jesus certamente deixará marcas indeléveis na vida de seus netos, tal como a vovó Lóide deixou na vida de seu neto Timóteo.
* Ilustração: Gregory Mcnutt – Contando sobre uma menina drogada, desenganada, abandonada, e que se prostituia... Ela parecia totalmente sem esperança... No meio ele canta uma musica bem desafinada: Mas ela tinha uma avó que orava, orava, orava, orava e orava...


Que Deus as abençoe grandemente! Feliz Dia da Vovó...



Rev. Antonio Donadeli

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TIRO NO PÉ

“E, caindo todos nós por terra, ouvi uma voz que me falava em língua hebraica: Saulo, Saulo, por que me persegues? Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões” Atos 26.14


Você certamente já ouviu a expressão “tiro no pé”. Ela refere-se a coisas que fazemos pensando que serão boas para nós quando na verdade nos afetarão negativamente.


A razão para muitas vezes “atirarmos no pé” encontra explicação na nossa obstinação. Quando estamos obstinados, ou seja, teimosos em fazer algo acreditando que seja o certo (mesmo no fundo sabendo que é errado) corremos o risco de prejudicarmos a nós mesmos e a outros.


O apóstolo Paulo foi alguém que viveu a obstinação de perseguir a igreja do Senhor achando que seria o certo a fazer. Foi preciso que ele fosse interceptado em sua trajetória e derrubado por terra literalmente de seus intentos, ouvindo do próprio Senhor Jesus as palavras: “Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões”. 


O aguilhão era uma barra de ferro ou de madeira com pontas que feriam as pernas dos bois ou outros animais quando estes davam coices por se ressentirem do jugo do arado ou da carroça colocado sobre eles. 

A expressão é um provérbio que era usado para mostrar a inutilidade e o quão absurda é a atitude de lutar contra autoridades devidamente estabelecidas. Em outros termos, Jesus estava dizendo a Paulo: “Sua teimosia só trará dano a você mesmo”. 


A experiência de Paulo pode ser a nossa também. Muitas vezes, por acreditarmos agir de maneira correta em nosso pensamento, sem perceber, estamos sendo obstinados e agimos de maneira contrária ao que Deus tem para nós.


Aí, restam-nos as opções: humilharmo-nos, abrirmos mão do nosso orgulho e nos voltarmos para os planos de Deus; ou aguardar o momento de sermos interceptados pelo Senhor, assim como Paulo, para então nos conformarmos à Sua vontade. 


De um jeito ou de outro, Deus sempre fará com que o Seu propósito prevaleça. A nós, cabe escolher a maneira mais fácil e menos indolor ou a maneira mais difícil (para nós) e mais dolorosa. 


Existe algo em que você se encontre obstinado? Algo que você sabe não ser propósito de Deus, mas mesmo assim tem teimado em continuar? A teimosia será apenas o gatilho puxado para dolorosos ferimentos que bem podem ser evitados quando nosso coração é sensível a voz de Deus. 


Nesse caso, ao submetermo-nos ao propósito de Deus, provamos o quão gracioso, suave e leve é o jugo do Senhor sobre as nossas vidas. Como nos fala nosso querido Mestre Jesus: “Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve” (Mt 11.30).


Que nós tenhamos um coração sensível e um espírito submisso aos propósitos de Deus, provando a paz, a leveza e a suavidade de seu querer sobre nós. Lembre-se: “Dura coisa é recalcitrares contra os aguilhões”, por isso: “não atire em seu próprio pé”. Deus nos conceda esta graça!



Rev. Antonio Donadeli

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